segunda-feira, 28 de julho de 2008

Queda x Resultados Empresariais

Após um ano do estouro da crise do subprime, as perdas das principais bolsas do mundo somam 12 trilhões de dólares, a economia americana ainda preocupa e a inflação volta a amedrontar o mundo. Cresce a percepção de que não haverá uma solução rápida e fácil para essa situação.

Estava pensando, como é difícil tomar a decisão de voltar a comprar ações diante de um período de quedas como este que estamos passando. Nos últimos 30 dias o Ibovespa teve desvalorização de 13,14%, e as bluechips Petrobrás PN e Vale PNA tiveram desvalorização, no mesmo período, de 23,25% e 23,24% respectivamente – até 25/07.

Segundo reportagem da revista Exame as perdas na Bovespa só não foram maiores devido aos investidores brasileiros. Hoje, cerca de 500.000 brasileiros aplicam diretamente na bolsa, seja através de home-brokers ou indiretamente através de fundos de ações ou clubes de investimento. Nos últimos seis meses, investidores estrangeiros em fuga tiraram 6,7 bilhões de reais em ações da Bovespa, enquanto aplicadores brasileiros colocaram os mesmos 6,7 bilhões na bolsa, ajudando, assim, a diminuir o impacto da queda.

Mas será que essa queda condiz com os resultados apresentados pelas nossas principais empresas?

Olhando para os fundamentos da Petrobras, não há razão para tamanho pânico nos mercados. A estatal dará início às atividades de duas plataformas no segundo semestre desse ano, ambas com volumes consideráveis de petróleo por dia e a produção da Petrobras deverá mais que dobrar dentro de dois ou três anos, isto para não falar das novas descobertas.

A probabilidade de novas descobertas de reserva de combustíveis é alta, além dos novos testes geológicos em torno dos campos já descobertos, que devem ser divulgados em breve. É inevitável que, com o tempo, as ações voltem a subir.

Isso sem falar na Gerdau, Usiminas e Vale que continuam crescendo muito e apresentando excelentes resultados.

Economistas do FMI, que acabaram de atualizar suas previsões, estimam que o Brasil crescerá 4,9% neste ano e 4% no ano que vem. De acordo com o FMI a economia brasileira deve crescer acima da média mundial.

Para quem investe no curto prazo, essas informações sobre as empresas e a economia brasileira não interessam, mas para quem opera no longo prazo...

ALERTA - Mercado de Lado?

No dia 17 de Julho postei um "ALERTA DE COMPRA" para o Ibovespa.
O estudo MACD apontava compra para o Ibovespa, porém, este mesmo estudo não apontou compra para algumas ações como PETR4 e GGBR4.

O que não acontecia desde dezembro de 2007, infelizmente, voltou a acontecer. O MACD apontou um sinal de compra falso. Pode ser que estejamos entrando em um período onde o mercado vai andar de lado. Nossa bolsa só volta a subir, no curto prazo, se os investidores estrangeiros voltarem a comprar.

Acompanhe nos gráficos à seguir que o Ibovespa ensaiou uma recuperação, depois recuou.
Já o estudo MACD da Gerdau (GGBR4) nem chegou a apontar compra, da mesma forma com o estudo da Petrobras (PETR4).

Ibovespa

Gerdau PN

Petrobras PN

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Emoção e Investimento em Bolsa

Escrito por: Mauricio Carvalho - Jornal Valor Econômico

Devemos tomar cuidado com nossas emoções, pois elas podem ser prejudiciais à nossa saúde financeira. Acredito que tentar acertar as oscilações da bolsa é um exercício fútil e estar sempre no mercado é a melhor maneira de ganhar dinheiro. É muito melhor manter os investimentos e agüentar as quedas - embora seja dificílimo aceitar ver o valor do nosso patrimônio se desvalorizar - para depois aproveitar as subidas.

Pouca gente consegue saber quando as ações vão subir ou cair. Se olharmos o desempenho pífio dos fundos multimercados nos últimos meses, teremos um bom exemplo de que mesmo equipes bem qualificadas, focadas e motivadas, não conseguem acertar sempre.

A estratégia correta é comprar quando se acredita que os preços estão bons e não quando o mercado está subindo. E vender quando os preços estão altos, e não quando os papéis estão caindo. Provavelmente, haverá meses em que a performance de sua carteira se descolará do índice, mas essa é a única maneira de se criar valor de maneira sustentável com investimentos em ações.

Vamos aos fatos. Digamos que um investidor tenha participado da espetacular subida da bolsa nos últimos cinco anos. Nos 62 meses decorridos desde o início de janeiro de 2003 até o fim de fevereiro de 2008, por exemplo, o Ibovespa acumulou uma rentabilidade de 463%.

No mesmo período, o Certificado de Depósito Interfinanceiro (CDI) rendeu 123%. Mas a bolsa tem uma particularidade: não sobe sempre. Na realidade, existe muita variação da rentabilidade entre os meses, sendo que vários deles podem até mesmo apresentar quedas. Já o CDI é uma aplicação muito mais tranqüila, as variações mensais são sempre parecidas.

O investidor que acha que consegue se antecipar ao mercado vai tentar acertar quais desses 62 meses foram os meses bons. Resultado: vai entrar depois que a bolsa subir e vai sair depois que as ações caírem. E, nessa estratégia, o investidor provavelmente vai perder dinheiro porque as subidas são sempre muito concentradas em poucos meses.

Se ele fizer a aposta errada e ficar de fora em apenas alguns desses meses bons, toda a sua rentabilidade ficará comprometida. Se nesse período de 62 meses, que foi espetacular para investimentos em bolsa, ele tivesse ficado fora nos oito melhores meses, ou apenas 13% da amostra, seu rendimento acumulado teria caído para 117% - abaixo do CDI.

Ou seja, um erro de pouco mais de 10% em sua estratégia de "market timing" faria com que o investidor corresse muito risco, entrando e saindo da bolsa, e não ganhasse nenhum prêmio por isso. Seria muito melhor e mais tranqüilo ficar aplicado no CDI e ir jogar tênis. Mais um detalhe: ele ainda teria todo o custo de corretagem e o trabalho de análise e controle das ações.

É claro que ninguém espera que um investidor bem informado erre todos os melhores meses da bolsa, mas meu argumento é que, mesmo se ele errasse apenas alguns meses, o impacto na rentabilidade seria considerável e comprometeria todo o esforço para prever os movimentos do mercado.


Conclusão: para se ganhar dinheiro em bolsa é preciso estar sempre na bolsa.


Mauricio R.A. Carvalho é professor no MBA do IBMEC-SP e sócio da Portfolio Administração de Recursos.

Fonte: Jornal Valor Econômico

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sexta-feira, 18 de julho de 2008

Melhores Fundos de Ações - Parte 2

Como eu havia antecipado no artigo "Melhores Fundos de Ações para o Pequeno Investidor", segue um outro artigo sobre fundos de ações, só que agora mostrarei os fundos que, infelizmente, só são acessíveis para os ricos.
A maioria desses fundos requer investimento inicial entre R$ 50.000,00 e R$ 300.000,00.


É possível uma gestora de um fundo de ações conseguir rentabilidade positiva durante 12 anos consecutivos, desde 1996? É possível um fundo de ações apresentar rentabilidade média de 44,60% ao ano, e rentabilidade acumulada 8.295,33% ?

Sim é possível, mas infelizmente este privilégio é para poucos. Eu estou falando do fundo de ações da Tempo Capital que requer investimento inicial de R$ 300.000,00. Só pra deixar bem claro, eu não estou ficando louco, não errei no cálculo, a rentabilidade acumulada deste fundo, entre 1996 e 2007, foi de oito mil duzentos e noventa e cinco porcento mesmo.

Isso quer dizer que quem investiu o mínimo exigido, trezentos mil reais, em 1996, e manteve até dezembro de 2007, viu seu patrimônio se transformar em R$ 25.185.975,56 (vinte e cinco milhões cento e oitenta e cinco mil reais).

Então vamos começar pelo Tempo Capital, que foi o fundo de melhor rentabilidade acumulada.

Importante: Este artigo visa demonstrar a competência de alguns
gestores de fundos de ações brasileiros. Rentabilidade passada não é
garantia de rentabilidade futura.


Fundo Tempo Capital FI Ações
Data Início: 22/11/1995
Taxa de Administração: 2% a.a.
Taxa de Performance: 20% sobre o que exceder o IBX
Valor Mínimo Aplicação Inicial: R$ 300.000,00
*Rentabilidade Média Anual: 44,60% (base cálculo: 12 anos)
*Rentabilidade acumulada desde o início: 8.295,33%
Site: www.tempocapital.com.br

Comentário: É comum que gestoras de fundos de alta rentabilidade cobrem além da taxa de administração uma taxa de performance. Lembrando que esta taxa obviamente incide sobre os rendimentos.
Repare na tabela a seguir que o fundo apresentou rentabilidade anual positiva em todos os anos, inclusive nos anos em que o Ibovespa fechou no vermelho. Em 1998, no pior ano do fundo, em que apresentou rentabilidade anual de 1,53%, houve a desvalorização do Real. No final de 2001 houve o ataque terrorista e em 2002 as eleições presidenciais no Brasil e os problemas contábeis em corporações norte-americanas.


Rentabilidade Histórica



Fundo Dynamo Cougar FIA

Data Início: 01/09/1993
Taxa de Administração: 2% a.a.
Taxa de Performance: 15% sobre 100% do IGP-M + 6%
Valor Mínimo Aplicação Inicial: R$ 100.000,00
*Rentabilidade Média Anual:
36,40% (base cálculo: 12 anos)
*Rentabilidade acumulada desde o início: 4.056,22%
Site: www.dynamo.com.br

Rentabilidade Histórica



Fundo Itaú Ace Dividendos (Private Bank)
Data Início: 07/01/1999
Taxa de Administração: 1,5% a.a.
Taxa de Performance: Não há
Valor Mínimo Aplicação Inicial: R$ 5.000,00
*Rentabilidade Média Anual: 47,65% (base cálculo: 9 anos)
*Rentabilidade acumulada desde o início: 3.236,81%
Site: www.itauprivatebank.com.br

Comentário: Apesar do investimento inicial ser pequeno, é preciso ter uma "pequena fortuna" para se tornar cliente Itáu Private Bank.



Rentabilidade Histórica



Fundo BNY Mellon ARX Income FI de Ações
Data Início: 01/07/1999
Taxa de Administração: 3% a.a.
Taxa de Performance: Não há
Valor Mínimo Aplicação Inicial: R$ 50.000,00
*Rentabilidade Média Anual: 39,14% (base cálculo: 9 anos)
*Rentabilidade acumulada desde o início: 1.854,63%
Site: www.mellonbrascan.com.br


Rentabilidade Histórica


Fundo Geração FIA
Data Início: 18/06/1997
Taxa de Administração: 3% a.a.
Taxa de Performance: 20% sobre 100% do Ibovespa
Valor Mínimo Aplicação Inicial: R$ 50.000,00
*Rentabilidade Média Anual: 30,47% (base cálculo: 11 anos)
*Rentabilidade acumulada desde o início: 1.765,38%
Site: www.gerafuturo.com.br



Rentabilidade Histórica



Fundo CSHG Strategy II FIA
Data Início: 28/10/1999
Taxa de Administração: 2% a.a.
Taxa de Performance: 20% sobre 100% do IBOVESPA
Valor Mínimo Aplicação Inicial: R$ 50.000,00
*Rentabilidade Média Anual: 30,56% (base cálculo: 9 anos)
*Rentabilidade acumulada desde o início: 1.002,84%
Site: www.griffo.com.br


Rentabilidade Histórica



Fundo Pactual Ações FI
Data Início: 21/05/2001
Taxa de Administração: 2% a.a.
Taxa de Performance: 20% sobre 100% do CDI
Valor Mínimo Aplicação Inicial: R$ 50.000,00
*Rentabilidade Média Anual: 37,10% (base cálculo: 7 anos)
*Rentabilidade acumulada desde o início: 810,69%
Site: www.pactual.com.br/pam

quinta-feira, 17 de julho de 2008

ALERTA DE COMPRA!

Estudo MACD indica bom momento para entrar no mercado e IFR também confirmou oportunidade de compra.

Estamos em tendência de alta novamente!

Lembrando que este alerta se refere ao Ibovespa, e que algumas ações ainda não indicaram compra.

Gráfico do Ibovespa com indicadores MACD e IFR:



Gráfico da Usiminas (USIM5) com indicadores MACD e IFR:
- Assim como o Ibovespa, indica compra.



Gráfico da Petrobras (PETR4) com indicadores MACD e IFR:
- Ainda não indicou compra. Vamos aguardar mais um pouco.



Para entender como funciona o indicador MACD leia o artigo "Quando Comprar Ações?"

Para entender como funciona o indicador IFR leia o artigo "Indicadores IFR + MACD"

segunda-feira, 14 de julho de 2008

O poder dos Juros Compostos

O "juro composto" é a maior invenção da humanidade, porque permite
uma confiável e sistemática acumulação de riqueza. - Albert Einstein

Einstein costumava se referir à força dos juros compostos como 'a mágica dos juros compostos'.

No excel ou em uma calculadora financeira pode-se descobrir o que impressionou o gênio:
com taxas de juros de 15% ao ano uma dívida dobra em 5 anos, com 12% ao ano quase dobra em 6 anos e com 10% ao ano dobra em pouco mais de 7 anos.

Com juros compostos o montante cresce a cada período em progressão geométrica.
Ao final de cada período de capitalização, o montante se torna capital para o período seguinte e assim por diante (juros sobre juros).

Se usarmos os juros compostos a nosso favor podemos chegar a tão sonhada independência financeira.

Encontrei no ótimo livro "O Tao de Warren Buffett" um texto que resume bem esse pensamento:

"Não é preciso fazer mágica para obter excelentes resultados na Bolsa. Se você investir R$ 50.000,00, e conseguir uma taxa anual de 20% por 15 anos, acabará tendo R$ 770.351,08, conserve o investimento por 20 anos e você acabará tendo R$ 1.916.880,00.
Com o mundo tentando obter um retorno anual de 100%, inúmeros erros vêm sendo cometidos quanto às perspectivas empresariais de longo prazo, o que torna bem fácil obter um retorno anual de 20%." Obs: Diversas gestoras de fundos de ações conseguem uma rentabilidade média histórica acima de 20%.

Vamos calcular a rentabilidade acumulada de um fundo de ações existente:

Fundo Itaú Ações FI

Data Início: 07/05/1985

Taxa de Administração: 4,0% a.a.

Valor Mínimo Aplicação Inicial: R$ 1.000,00

*Rentabilidade Média Anual: 25,47% (base cálculo: 11 anos)

*Rentabilidade acumulada desde o início: 1.114,19%

Site: www.itau.com.br

Comentário: Este fundo é um dos maiores do país em patrimônio.


Rentabilidade Histórica



A tabela à seguir demonstra como é feito o cálculo. Supondo que a pessoa tenha investido
R$ 10.000,00 no começo de 1997.


Ao final dos 11 anos, em dezembro de 2007, o investidor viu os R$ 10.000,00 se transformarem em R$ 121.419,24. Isto significa que a rentabilidade acumulada no período foi de 1.114,19%.

A fórmula para o cálculo da rentabilidade acumulada é a seguinte:

Montante Final / Montante Inicial - 1 * 100
(montante final dividido pelo montante inicial, menos 1, vezes 100)

(121.419,24 / 10.000) - 1 * 100 = 1.114,19%

Não é preciso que você faça todos esses cálculos manualmente, a calculadora XiNvest faz os cálculos para você. Inclusive em nossa calculadora é possível inserir além da aplicação inicial, aportes mensais, como se você estivesse investindo um valor fixo todos os meses.

Vamos fazer uma simulação com este mesmo fundo, com o objetivo de chegar a 1 milhão de reais em 15 anos, utilizando a calculadora XiNvest.

Só lembrando que diversas gestoras de fundos conseguiram rentabilidade anual média superior a 25%, este fundo do Itaú está servindo como um patamar mínimo para o cálculo.

Para conhecer outros fundos de ações acessíveis ao investidor individual leia o artigo
"Melhores Fundos de Ações para o Pequeno Investidor".


SIMULAÇÃO

Fundo: Itaú Ações FI

Rentabilidade Média: 25,47%

Período: 15 anos

Aporte Inicial: R$ 25.000,00

Investimento Mensal: R$ 200,00

Capital acumulado ao final: R$ 1.056.254,51


*Rentabilidade Acumulada:
É o cálculo da rentabilidade percentual, levando-se em consideração os juros compostos, caso você tivesse investido desde a criação do fundo até dezembro de 2007.

*Rentabilidade Média: É a média anual. Também leva em consideração os juros compostos. Este dado pode ser utilizado na planilha de cálculo XiNvest para que você possa simular quanto teria ganho caso tivesse investido no fundo de ações apresentado.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Brasil próximo de se tornar superpotência

Jornal britânico publica suplemento sobre vantagens e problemas do país.

"Não é exagero dizer que o Brasil está em vias de adquirir o status de superpotência", diz artigo publicado nesta terça-feira, 08 de Julho, no jornal britânico Financial Times (FT), principal jornal de economia e finanças da Europa, que traz um caderno especial de seis páginas sobre o país.

O artigo, intitulado "Surfando em uma grande onda de confiança", enumera pontos positivos sobre o país, onde "as perspectivas, aparentemente, nunca foram melhores".

"Em uma época de crescente demanda global por alimentos e energia, o Brasil está em uma posição única", diz o jornal. "Já é o maior produtor mundial de quase qualquer produto agrícola (...) inclusive etanol feito da cana-de-açúcar, o Brasil é o quarto maior fabricante de veículos e logo se tornará um importante exportador de petróleo."

O país é descrito ainda como "um grande ímã para investimento estrangeiro direto", e a sociedade brasileira está se transformando à medida que "a renda aumenta e as iniqüidades diminuem". A Bolsa Família e o impacto de ações para combater a sonegação fiscal são citados como elementos positivos.

Os autores do artigo, os jornalistas Jonathan Wheatley e Richard Lapper, afirmam que este quadro se tornou possível "por reformas realizadas nos últimos 15 anos e que frutificaram durante os últimos anos".

"Sem garantia"
O status de superpotência parece alcançável, mas o país deve ter em mente "que ainda não chegou lá" e que essa posição ainda "não está garantida", alerta o jornal.

"A infra-estrutura do país é uma bagunça", afirmam, destacando a "inadequação" dos sistemas públicos de saúde e educação, a burocracia enfrentada por empresas entre outros problemas.

O jornal elogia a estabilidade alcançada pela economia brasileira. "As bases da nova prosperidade do Brasil forma lançadas na administração de (Fernando Henrique) Cardoso e criticadas ruidosamente pelo PT, então oposição. Mas no governo, (Luiz Inácio) Lula da Silva e seus assessores viram o valor, especialmente para os pobres, da inflação baixa e de uma economia estável."

O artigo diz que algumas das prioridades previstas no governo de Fernando Henrique Cardoso, "especialmente a reforma dos sistemas de aposentadoria, impostos e de trabalho ainda devem ser feitas" e estariam aí alguns dos "grandes desafios" a serem enfrentados pelo país.

"O modelo do caro setor estatal do Brasil ainda é um obstáculo para o desenvolvimento", diz o FT.

O suplemento do Financial Times traz ainda artigos sobre o impacto da estabilidade econômica duradoura sobre muitos brasileiros e a exploração de petróleo.

Violência urbana
Em artigo intitulado "Esforço para reparar uma reputação violenta", o jornal diz que "entre 1993 e 2003, a média de pessoas mortas a cada ano por ferimento a bala foi 32.555, de acordo com a Unesco (fundo das Nações Unidas para a educação, ciência e cultura)".

"Isto supera o número anual de mortes em conflitos na Chechênia, Nicarágua, El Salvador, Guatemala, Argélia e até a primeira Guerra do Golfo", diz o texto, que ressalta, contudo, que "inesperadamente a incidência de homicídios está caindo".

"As razões para a tendência de baixa são variadas", diz o artigo, que cita análise de Julio Jacobo Waiselfisz, autor de Mapa da Violência, um estudo financiado pelo governo sobre os homicídios.

A expansão da economia, aumento de salários, baixo índice de desemprego, programas mais amplos de assistência aos mais pobres e maiores restrições para a venda de armas introduzidas em 2003 também são apontados como fatores por Waisenlfisz, de acordo com o Financial Times.

Um texto sobre a Amazônia diz que "há uma vontade maior de endurecer com exploradores ilegais de madeira e em combater a corrupção".

O tema de sucessão presidencial também é abordado. São apresentados os perfis de quatro dos supostos candidatos mais destacados: José Serra, Aécio Neves, Dilma Roussef e Ciro Gomes.

Artigo na íntegra (em inglês)

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Acompanhamento de Carteiras

Estamos inaugurando uma nova seção do site. Esta área disponibiliza duas carteiras criadas
pelo XiNvest, e dois fundos de investimento diferentes para fins de comparação e estudo.
Veja a descrição:

  • Carteira XiNvest - Simula o investimento nas ações das seguintes empresas - Petrobras PN (PETR4) - Usiminas PNA (USIM5) - Gerdau PN (GGBR4). Sendo que USIM5 e GGBR4 tem maior peso na carteira por ter maior potencial de valorização até o fim de 2008. Composição: USIM5 - 40% / GGBR4 - 40% / PETR4 20%

  • Carteira Moderada XiNvest - Simula o investimento nas ações das seguintes empresas - Petrobras PN (PETR4) - Vale do Rio Doce PNA (VALE5) - Papéis de Índice Brasil Bovespa (PIBB11). Uma carteira com ações das duas maiores empresas do Brasil, com maior peso para a Petrobras, e 20% em PIBB, que respresenta as 50 maiores empresas listadas na Bovespa. Composição: PETR4 - 50% / VALE5 - 30% / PIBB11 - 20%

  • Fundo GF Programado FIA - Este fundo da corretora Geração Futuro vem obtendo excelentes resultados desde sua abertura. A corretora Geração Futuro recebeu várias premiações como a de melhor gestora de fundos de ações dos últimos 5 anos, e se destaca por investir à maneira de Warren Buffett, mantendo as ações em carteira por longos períodos, em média 6 anos. Desde seu início em 10/05/2006 o fundo apresenta rentabilidade acumulada de 114%.
WebSite Geração Futuro

Para visualizar a composição da carteira deste fundo acesse o site da Geração Futuro e clique em GF Programado FIA.

Reportagem Revista EXAME

Ranking Melhores Fundos de Ações - Revista Você s/a


  • Fundo Sparta Cíclico FIM - Este é um fundo da gestora Sparta Asset Management que se enquadra na categoria multimercado e tem perfil bastante agressivo. A carteira é composta de, no mínimo, 67% de ações de primeira linha - blue chips - e o restante é distribuido em operações com commodities agrícolas e energéticas, tais como boi, grãos, soft commodities e petróleo, além de moedas, índice de ações e taxas de juros. Este fundo vem apresentando resultados extraordinários, principalmente se comparado aos resultados pífios obtidos pela maioria dos fundos multimercados nos últimos anos. Em 2007 apresentou rentabilidade de 245%, e em 2008 - até o dia 30/06 - 133%. Desde seu início em 19/10/2005 o fundo apresenta rentabilidade acumulada de impressionantes 1.305%.
WebSite Sparta

Reportagem Gazeta Mercantil - Junho/2008

Reportagem Revista Istoé Dinheiro - Maio/2008

Reportagem Valor Econômico - Abril/2008


ATENÇÃO: Este estudo será atualizado MENSALMENTE, no primeiro dia útil de cada mês.

JUNHO 2008

Fontes:

  © Blogger template 'Perfection' by Ourblogtemplates.com 2008

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